terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A turma do Sitio em desenho



Serão 26 episódios incríveis inspirados no livro Reinações de Narizinho. Sabe qual é? Vocês já devem ter lido. É aquele que tem a história quando o Doutor Cara de Coruja me dá uma pílula, uma falinha e eu começo a falar, falar, falar… É MUITO legal! A gente aprontou cada uma. Ai, ai… Não vejo a hora de mostrar tudinho a vocês.


A música de abertura é aquela que vocês já conhecem (Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo), mas com um novo ritmo bem rapidinho, como os desenhos animados.


Os responsáveis por essa grande aventura são Humberto Avelar, diretor de arte, Rodrigo Castilho, roteirista, a Rede Globo e a Mixer, que cuidaram de cada detalhe do nosso figurino, voz e enquadramento.

Ai, ai… E pensar que tudo isso começou quando o Bruno Okada, ilustrador aqui do Mundo do Sítio, desenhou a nossa nova carinha aqui para o site.


Tem um montão de surpresas vindo por aí…
Agora, vocês já sabem. A gente tem um encontro marcado nas telinhas da TV. Vocês não podem perder.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Sitio do Picapau Amarelo


O Sítio do Picapau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.
A obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil no Brasil e o primeiro livro da série foi publicado em Dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série

Cartas de Monteiro Lobato



Monteiro Lobato costumava receber muitas cartas de seus leitores, mirins ou não. Ele adorava descobrir o que as pessoas achavam de suas obras e o que sentiam ao ler seus textos. Costumava responder com frequência e sempre com muita atenção. Dava a todos que o campanhavam um tratamento personalizado e repleto de entusiasmo.

Confira abaixo uma carta que o Lobato enviou em 1936 a Maria Luiza, uma grande leitora do Sítio. É muito bacana ver o bom humor, a criatividade e a sensibilidade que tinha para falar com o público, principalmente, o infantil.
Sta. Maria Luiza:

Arrumando os papéis hoje, encontrei a sua cartinha azul de 11 de fevereiro e me deu vontade de lhe escrever sabendo como vai passando a minha amiguinha desconhecida e companheira de “livre pensamento”.
Tem lido muito? Aumentou a biblioteca? Aquele tempo tinha 110 volumes. E agora? Aposto que já está em 120.

A obro de Monteiro Lobato



Monteiro Lobato, 1ª edição, propõe uma reflexão sobre a contextualização das obras Lobatianas para o efetivo trabalho em sala de aula, frente ao pedido de veto para “Caçadas de Pedrinho” e o posicionamento do Ministro da Educação, CNE (Conselho Nacional de Educação) e ABL (Academia Brasileira de Letras).
ABL, em fragmentos da sua nota, diz:

“(..) cabe aos professores orientar os alunos no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que Tia Nastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afrodescendentes no Brasil, dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma vergonhosa realidade histórica.”

Os temas que serão abordados, “Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças podem morar”. Monteiro Lobato; “Caçadas de Pedrinho/Educador”. Reflexão Comprometida e Não Destruição da Obra; “O Prazer de Ler no Brasil de Monteiro Lobato”. Discutindo a Prática.

Curiosidades

                                                                               


Em 1951 o casal, Júlio Gouveia e Tatiana Belinky, foi para a TV Tupi onde criaram a primeira versão para a TV do "Sítio do Picapau Amarelo". Na época, o programa era exibido no canal 3 sem uma hora exata. Foi encontrado registros do programa sendo exibido às 9:50 e em outro dia às 19:10.

Maquiagem da Emilia



A Maquiagem da Emília é muito demorada, tem que botar peruca,maquiar a cara , botar a roupa, ela deve cançar de ficar sentada na cadeira esperando acabar tudo.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Visconde de Sabugosa



Visconde é um boneco feito de sabugo de milho, um grande sábio, cuja sabedoria obteve através dos livros da estante da biblioteca de Dona Benta. Apesar de ser um visconde, seu único pertence é a sua cartola. Nas aventuras é sempre escolhido por Pedrinho para fazer as coisas mais perigosas, pelo fato de ele ser "consertável", se estragasse ou se machucasse ou até se morresse, Tia Nastácia fazia outro ainda melhor. O Visconde já morreu diversas vezes em várias histórias diferentes, mas Tia Nastácia simplesmente pega uma nova espiga de milho no paiol, e providencia outro Visconde, reaproveitando somente a cabeça, os braços e as pernas (como acontece em Dom Quixote das Crianças, após o boneco ter sido esmagado pelo livro de Dom Quixote).
Outro fato marcante na personalidade do Visconde, é que ele é muito obediente à boneca Emília, pois ele tem muito medo dela, que sempre o ameaça de "depená-lo" (arrancar seus braços e pernas) se ele não fizer o que ela manda. Por causa disso, ele sempre se submete às ordens da bonequinha, mesmo que as vezes contra o seu próprio gosto, e com isso Emília sempre o obriga a carregar sua canastra cheia de bugigangas em todos os lugares em que vão por ser milho morre de medo de passar perto de uma galinha.

Natal no Sitio


O Especial de Natal, onde Emília ajuda meninos de rua vai voltar a ser exibido, mas dessa vez é o Canal Viva que realizará o pedido de algumas pessoas. O especial estava previsto para ir ao ar no Canal Futura, o canal educativo não divulgou se vai exibi - lo. Enquanto todos esperam o Futura reprisar, o Viva vai reprisar como um especial de fim de ano. O Sítio de Natal está previsto para ir ao ar no dia 25 de Dezembro e todos os especiais desse dia começam a partir das 10 da manhã.

menina do nariz arrebitado

Seu nome verdadeiro é Lúcia Encerrabodes de Oliveira, ela mora com sua avó, Benta Encerrabodes de Oliveira e com Tia Nastácia no Sítio do Picapau Amarelo. O primeiro livro em que Narizinho aparece é A Menina do Narizinho Arrebitado, mais tarde transformado no primeiro capítulo de "Reinações de Narizinho", obra que reúne várias histórias que já foram publicadas do autor.
Segundo Reinações de Narizinho, a menina "...tem sete anos, é morena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos."
Narizinho é dona de Emília, a boneca falante, e também tem um primo que mora na cidade, o Pedrinho que vem passar as férias no sítio da avó de ambos os primos. Ela é a protagonista das primeiras histórias da série do Sítio do Picapau Amarelo, papel que, ao longo das histórias, divide com Emília e Pedrinho, que juntos fazem grandes planos, travessuras e brincadeiras.

Emília, na trama criada por Lobato, foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Nasceu muda e é curada pelo dr. Caramujo, que lhe receitou uma "pílula falante". Emília, então, desembesta a falar: "Estou com um horrível gosto de sapo na boca!". Narizinho, preocupada, pediu ao "doutor" que a fizesse vomitar aquela pílula e engolir uma mais fraquinha. Mas, explicou Caramujo, aquilo era "fala recolhida", que não podia mais ficar "entalada".[2] Ela é conhecida por volta e meia "abrir sua torneirinha de asneiras", principalmente quando quer explicar algo de difícil explicação ou justificar uma ação ou vontade. Além de falar muito, também costuma trocar os nomes de coisas ou pessoas por versões com sonoridade semelhante.
Emília é uma boneca de pano, recheada de macela. Em muitas histórias, ela troca de vestido, é consertada ou é recheada novamente. Narizinho também faz e refaz suas sobrancelhas (segundo Reinações de Narizinho) e seus olhos (que são de retrós e por isso arrebentam se Emília os arregala demais). Ela é capaz de andar e se movimentar livremente, porém muitas vezes é tratada por Narizinho como uma boneca comum e é "enfiada no bolso".

BIOGRAFIA DE MONTEIRO LOBATO


Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.


Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sábia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Tia Nastácia e suas receitas deliciosas, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.